Maré Urbana

Eu tenho vontade de não existir, de desaparecer, de ser abduzida, de morrer e até de matar. Eu também não sinto mais nada, só um buraco enorme, que não dói, não dói mais tanto, eu me sinto destroçada enfim...  Não é só tristeza, eu sou muito amor, eu sou luz. É uma gargalhada que deve vir absorvida da energia do universo, é como se eu fosse o sol, brilhante, forte, quente e grande, é como se eu fosse maior que tudo, que se alguém me rasgasse transbordaria o amor em sua forma pura.  Eu sou o pior, eu sou uma sombra, eu estou no obscuro, a maldade em sua forma livre, que não odeia mas adora ver o mal de graça, que mataria sem hesitar e nem sentir culpa e que apreciaria cada momento do seu sofrimento. Lentamente sua morte vira uma piada com o melhor final.  Eu sou um punhado de medo e inseguranças, até pedir socorro me assusta, o coração quase para, o ar não vem, a tremedeira é tão forte que perco o controle do meu corpo, eu perco minha mente, nasce um bloqueio entre tudo e eu, só

Salve, Salve meus Urbanos!! Sumi por um tempão daqui, tava tudo nas teias o blog , a página, o youtube , pelo simples fato de eu preferir procrastinar e até sentir que perdi a inspiração e criatividade. Quando eu resolvi escrever um blog com aquela ideia de como seria a casa 2 da vida ( 20 anos) parecia ser a melhor parada do mundo, era quase um efeito de drogas excitantes e pela minha perspectiva minha vida era fantástica e eu queria compartilhar. Só que a na vida real a teoria nem sempre é prática. Você já sentiu vergonha de falar ao público? Daquela sensação de se expor ao ridículo? Bem, eu sofro bastante com isso, eu não consigo sair da minha zona de conforto quando eu penso que alguém pode me julgar e humilhar, eu congelo e travo todos os meus planos. Por um longo tempo isso não me incomodou, isso de empurrar com a barriga, deixar para depois ou simplesmente deixar - eu deixei isso passar por mais de 4 anos - . Eu não pensei que as pessoas p